Governo de Moçambique promete medidas rigorosas contra manifestações convocadas
O Governo de Moçambique declarou nesta terça-feira (3) que utilizará "todos os meios à sua disposição" para impedir manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, argumentando que as mesmas são ilegais e violam as normas estabelecidas.
“O Governo, através das Forças de Defesa e Segurança (FDS), vai garantir a ordem para que cerimônias sociais, como casamentos e funerais, além do funcionamento das instituições, não sejam interrompidos”, afirmou Pascoal Ronda, ministro do Interior, em conferência de imprensa em Maputo.
Mondlane, que contesta os resultados das eleições gerais de 9 de outubro, convocou novos protestos de 4 a 11 de dezembro, pedindo paralisação da circulação automóvel e manifestações nos bairros e principais avenidas do país.
O ministro advertiu que a intervenção das FDS não deve ser interpretada como “uso excessivo de força”, mas como uma medida para restaurar a “ordem e tranquilidade públicas”. Ele também classificou as manifestações de "violentas" e contrárias à lei, garantindo tolerância zero a atos que comprometam a harmonia social e os direitos de outros cidadãos.
Os protestos foram desencadeados após a Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciar a vitória de Daniel Chapo, apoiado pelo partido Frelimo, com 70,67% dos votos. Mondlane, que obteve 20,32%, não reconhece os resultados e acusa irregularidades.
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