315 Mortos, 730 Feridos e Confrontos Generalizados
Os protestos pós-eleitorais em Moçambique têm deixado um rastro de violência e tragédia. Segundo um relatório divulgado pela plataforma eleitoral Decide nesta sexta-feira (24), pelo menos 315 pessoas perderam a vida nos protestos, sendo que 90% das mortes foram causadas por balas reais.
Além disso, foram contabilizados 730 feridos por tiros, muitos deles em estado grave. Os confrontos mais intensos ocorreram em Maputo (cidade e província), com 111 mortos, e Nampula, no norte do país, com 81 mortes confirmadas.
Vítimas Atingidas Dentro de Casa
O relatório detalha casos em que pessoas foram atingidas por tiros enquanto estavam dentro de suas casas, evidenciando a gravidade da repressão.
Prisão em Massa e Intervenção Jurídica
Durante os protestos, foram documentadas pelo menos 4.236 detenções ilegais. Contudo, 96% dos detidos já foram libertados graças à atuação da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) e do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ).
Origem dos Protestos
As manifestações tiveram início após a contestação dos resultados das eleições de 9 de outubro de 2024 por Venâncio Mondlane, líder da oposição e segundo candidato presidencial mais votado. Mondlane afirma ter vencido as eleições com 53% dos votos, mas a Comissão Nacional de Eleições declarou Daniel Chapo como vencedor, o que gerou uma onda de indignação no país.
Impacto Nacional e Internacional
A violência dos protestos chamou a atenção da comunidade internacional. Muitos questionam o uso de força desproporcional pelas autoridades e a escalada de tensões políticas no país.
O que está por Vir!
Com milhares de vidas impactadas e um país ainda dividido, a situação em Moçambique continua instável. Enquanto isso, as demandas por justiça e transparência eleitoral crescem, pressionando o governo e as instituições do país.
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