Uma nova reviravolta no cenário político e de segurança em Portugal. O homem que, em 2023, ameaçou matar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi novamente detido, desta vez acusado de acessar ilegalmente bases de dados da Segurança Social e recolher informações pessoais de agentes da Polícia Judiciária (PJ), do Serviço de Informações e Segurança (SIS) e de outras entidades.
Mas será que todas as alegações correspondem à verdade? A detenção está relacionada à Operação Influencer, que também envolveu nomes de alto escalão como Vítor Escária, ex-chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro António Costa. Uma pen-drive encontrada no gabinete de Escária supostamente continha os mesmos dados acessados ilegalmente pelo detido, o que levanta questões sobre a origem e o objetivo dessa informação.
Além disso, o caso envolve ameaças de extorsão: o homem teria pedido "500 mil euros em notas" sob ameaça de divulgar os dados confidenciais. A Procuradoria-Geral da República confirmou a abertura de um inquérito por violação de segredo de Estado, aumentando ainda mais o peso das acusações.
António Costa, ex-primeiro-ministro, também surge associado ao caso. No entanto, ele nega qualquer envolvimento com os dados encontrados. O impacto político e jurídico dessa investigação continua a gerar dúvidas e controvérsias.
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