CESC DEFENDE QUE CONSELHO CONSTITUCIONAL JULGUE COM ISENÇÃO PARA GARANTIR JUSTIÇA ELEITORAL

CESC DEFENDE QUE CONSELHO CONSTITUCIONAL JULGUE COM ISENÇÃO PARA GARANTIR JUSTIÇA ELEITORAL
CESC DEFENDE QUE CONSELHO CONSTITUCIONAL JULGUE COM ISENÇÃO PARA GARANTIR JUSTIÇA ELEITORAL

O Conselho Constitucional (CC) de Moçambique anunciará no próximo dia 23 de dezembro seu veredito sobre as Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais. 

Diante do clima de instabilidade que o país enfrenta após a divulgação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC) faz um apelo para que o CC julgue o processo com isenção e imparcialidade, garantindo a prevalência da justiça eleitoral.

Segundo o CESC, a decisão do CC será crucial não apenas para validar os resultados, mas também para assegurar a sobrevivência de Moçambique como nação unificada, diante do risco de um conflito descontrolado.

"Sendo um órgão cujas decisões são irrecorríveis, o CC é o último reduto da esperança dos moçambicanos. É esperado que suas decisões sejam ponderadas, transparentes e justas, contribuindo para o fim da violência. Apelamos aos juízes do CC que julguem com imparcialidade para que a justiça eleitoral prevaleça sobre interesses partidários", destaca a organização.

Crise política e causas profundas
O CESC também chama atenção para as causas que alimentam a instabilidade no país, como pobreza extrema, precariedade dos serviços sociais básicos, desemprego, desigualdades sociais e repressão de direitos fundamentais. A organização enfatiza a necessidade urgente de diálogo entre governo, partidos políticos e a sociedade civil.

"Os líderes políticos devem ser exemplares, mostrando que há caminhos pacíficos para soluções. É imprescindível um diálogo franco e inclusivo para abordar as causas profundas da revolta popular", acrescenta o CESC.

Apelo às Forças de Defesa e Segurança
Além disso, a entidade pede que as Forças de Defesa e Segurança respeitem os direitos dos cidadãos e evitem ações repressivas que agravem a crise.

"As manifestações devem ser pacíficas e obedecer à lei. Por outro lado, as Forças de Defesa devem proteger os direitos e liberdades fundamentais, recusando ordens que atentem contra a dignidade humana", finaliza o CESC.

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Fonte: Evidência Jornal 

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